domingo, 1 de agosto de 2010

Acorrentados.

Acorrentados.

Estamos na vida. Na vida que nos foi traçada.
Pelos Deuses das convivências morais.
E ainda pelos nossos laços eternos.
E no correr de nossa existência buscando o aperfeiçoamento.
À distância nos fez. Abrir os olhos para a vida.
Que se define. Que se entrega.
Num desenrolar curioso. E muitas vezes achamos interessantes.
A separação, as partidas, os desencontros.
Acorrentados permanecemos. Contrariando as leis.
As leis do universo.
As leis religiosas.
E em ultima analise.
A vida como ela é: Misteriosa e até traiçoeira.
E por demais bela e sutil.
Acorrentamos as esperanças.
Acorrentamos as necessidades.
Acorrentamos as prioridades que criamos.
Acorrentados estamos:
Na memória de nossas vidas.
Acorrentados as musicas que fizeram parte do passado (Soleado, Trem das sete).
Acorrentados a nossos corpos que clamam e reclamam à presença.
Ainda estamos acorrentados as nossas almas e espíritos se assim queira definir.
Há um instante. Há um sabor.
Há um amor. Há conexão.
Há permanência. Há saudades!
E muito mais a união eterna pela vida a dois.
Acorrentamos num passado longínquo. E permanecemos.
Só se ama quem espera.
Quem espera é porque ama.
E amamos bastante.
Ame-me pouco, pode ser pouco o suficiente
para que eu seja muito feliz e te faças feliz.
elio386565@hotmail.com
oliveira-elio-@hotmail.com
elio.oliveira@altnet.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário